Ovitrampas evitou a proliferação do mosquito da dengue, diz governo

Ovitrampas e o combate ao mosquito
Ascom

 

Estimativa do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Itabuna indica que aproximadamente três mil ovos do Aedes aegypti já foram retirados do ambiente pelo projeto ovitrampas. Os números exatos da ação das armadilhas contra o mosquito da dengue, instaladas nos bairros Daniel Gomes e Urbis IV, serão divulgados após a finalização da análise das paletas por técnicos da Diretoria Regional de Saúde (7ª DIRES) e da Vigilância Epidemiológica que serão treinados.

A 7ª DIRES disponibilizou uma lupa entomológica para que seja feita a leitura das paletas e a contagem da quantidade de ovos recolhidos pelo projeto segundo o coordenador de Combate a Endemias, Renato Freitas. Ele explicou que quando o ovo eclode são geradas, em média, 70% de fêmeas e 30% de machos. 

A proposta do governo municipal é estender o projeto a outros bairros da cidade com maior índice de infestação, visto que é uma medida adicional e importante para o controle do Aedes aegypti.  “As ovitrampas continuam sendo aplicadas, mesmo porque é necessário um ciclo, já que o tempo de vida do inseto é entre 35 a 40 dias” contou Renato, advertindo a comunidade que mesmo com o uso das armadilhas é preciso manter os cuidados.

O coordenador lembra a importância de as pessoas vedarem os reservatórios de água, especialmente durante o dia a fim de reduzir ao máximo a possibilidade de reprodução do mosquito. “É importante destacar o empenho dos agentes de endemias, já que temos um grupo muito bom e que tem feito um ótimo trabalho de campo”, afirmou. No entanto, Renato Freitas esclarece que o agente de endemias sozinho não pode resolver todos os problemas e somente com a ajuda da população será possível evitar a proliferação do mosquito.